segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

 O Nó Afetivo

Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia que se esforçassem para serem presentes, mesmo trabalhando fora o dia todo.

A diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana.

Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando voltava, o garoto já tinha ido para a cama.

Mas ele contou que, em todas as noites, ia ao quarto onde o filho dormia, dava um beijo nele e, para que o filho soubesse da sua presença, dava um nó na ponta do lençol.

Isso acontecia, religiosamente, todas as noites. Quando o filho acordava e via o nó sabia que o pai tinha estado ali. O nó era o meio de comunicação entre eles. 

A diretora ficou emocionada com aquela história singela. E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola. 

O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazer presente, de se comunicar com o filho. Aquele pai encontrou a sua, simples mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo. 

E você? Já deu algum nó no lençol do seu filho ou da pessoa mais querida para você hoje? Um nó de afeto e carinho? 

Você também pode encontrar a sua própria maneira de garantir a quem você ama a sua presença...

Rosa vermelha grande abraço!
A TODOS OS CURSISTAS QUE FAZEM SEU TRABALHO COM AMOR.

3 comentários:

  1. VALÉRIA DE FREITAS,OBRIGADA ,ACHEI TÃO RELEVANTE A MENSAGEM RECEBIDA QUE REPASSO AGORA A TODOS OS VISITANTES, E QUE TODOS QUE LEREM REFLITAM E FAÇA COMENTÁRIOS CRÍTICOS E REFLEXÍVEIS.

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    1. Ah amiga! legal vc ter publicado a mensag. no seu blog! Muito profunda essa reflexão! Que possamos fazer a diferença, começando em nosso lar! Esse cidadão do texto nos transmite uma verdadeira lição!
      Valéria Freitas

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  2. A PORTA NEGRA

    Era uma vez um país cujo rei era muito polêmico em seus atos. Ele levava prisioneiros de guerra para uma enorme sala, onde estes eram enfileirados, no centro do recinto. Neste momento, o rei entrava na sala e gritava:

    - Eu vou dar uma chance para vocês! Olhem para o canto direito da sala.

    Ao olharem, os prisioneiros viam alguns soldados armados de arco e flechas, prontos para a ação.

    - Agora - continuava o rei - olhem para o canto esquerdo.

    Ao olharem, todos os presos notavam que havia uma horrível porta negra, de aspecto dantesco. Crânios humanos serviam como decoração, e a maçaneta era a mão de um cadáver. Algo horripilante só de imaginar, quanto mais de ver.

    O rei se posicionava no centro da sala e gritava

    - Agora escolham: o que vocês querem? Morrer cravados de flechas ou abrir rapidamente aquela porta negra, entrando por ela enquanto tranco vocês? Agora decidam. Vocês têm livre arbítrio, escolham.

    Todos os prisioneiros mostravam o mesmo comportamento: na hora da decisão, eles chegavam perto da horrível porta negra, olhavam para os desenhos de caveiras, sangue humano, esqueletos, aspecto infernal, coisas escritas do tipo "Viva a Morte", etc., e decidiam: "Quero morrer flechado". Um a um, todos agiam assim.

    Mas, um dia, a guerra acabou. Passado algum tempo, um ex-prisioneiro, que jurara fidelidade ao rei, tornando-se um servo e livrando-se da terrível pena, varria a enorme sala. Ao ver o rei passar pela sala, perguntou, com toda reverência e meio sem jeito:

    - Sabe, ó grande rei, eu sempre tive uma curiosidade. Não se zangue com minha pergunta, mas ...o que há além daquela porta negra?

    O rei respondeu:

    - Lembra que eu dava aos prisioneiros duas escolhas? Pois bem, vá e abra a porta negra.

    O ex-prisioneiro, trêmulo, virou cautelosamente a maçaneta e sentiu um raio puro de sol beijar o chão feio da enorme sala. Abriu mais um pouquinho a porta e mais luz e um gostoso cheiro de verde inundaram o local. O soldado então notou que a porta negra abria para uma longa estrada. Foi aí que o ex-prisioneiro percebeu: a porta negra dava para a Liberdade.

    Todos nós temos uma porta negra dentro da mente. Abra-a e deixe o sol inundar você.

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